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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Caso Intangível

Algum tempo atrás fui contratado por uma determinada empresa parar tomar posse de um cargo que os dois últimos funcionários haviam realizado um trabalho regular.
Mesmo achando a área de atuação um tédio eu tinha que mudar algo para valer minha passagem por aquela organização.
Iniciei essa mudança com um primeiro passo: o que os fornecedores ofereciam que ninguém havia investido na cidade?
O presidente da empresa, de uma liderança centralizada, resistiu ao máximo porém com muita insistência consegui uma pequena verba para investir.
Segundo passo: mesmo não gostando da área, devia cativar e conquistar toda clientela. Preocupei-me em memorizar o nome de cada cliente fixo e potencial, sempre tratando com respeito e humildade.
Rapidamente os resultados foram notórios, lucrativos e de um certo modo incomodante.
Todos clientes felizes por serem tratados pelo nome criaram um grande prestigio por mim. Sempre que precisavam do serviço da empresa preferiam falar comigo do que com outros .
Algumas vezes ocorreu de o presidente atender o telefone o cliente pedir para falar comigo uma coisa que ele deveria resolver, fator este que começou a incomodá-lo.
Dentro de um ano a empresa aumentou consideravelmente sua lucratividade, fatores estes que me deram muito orgulho por minha gestão.
Graças a esses contornos aparentes nesta história de sucesso é que podemos ver diversas qualidades invisíveis.

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