
No entanto; Brasil, China e Índia ficariam excluídos de usufruir do dinheiro. As grandes potências defendem esta tese por alegar que os três países saíram "fortalecidos" da crise econômica mundial.
Para ter acesso ao dinheiro cada país devera apresentar um projeto e este deve ser aprovado pela comissão avaliadora.
• China apresenta projeto e é rejeitado
A China em sua proposta pretende reduzir entre 40% e 45% a emissão de CO2-por unidade de PIB até 2020 com relação aos níveis de 2005. A União Européia rapidamente questionou a proposta afirmando ser um objetivo pouco ambicioso para o país que hoje é o maior poluidor do mundo.
A China classificou de "injustas" as críticas com relação ao seu compromisso ambiental e contra-atacou dizendo que são os países ricos que devem cortar as emissões.
• Para Kremlin não haverá acordo
O Kremlin russo opinou nesta terça, 8-12, que de acordo com o andar da carruagem provavelmente não será possível ter aprovado um documento vinculativo.

A Rússia pontuou também que seria necessário durante a Conferência abordar as reservas florestais, que até o momento foram menosprezadas.
• Acordo pré-estabelecido
Além de um clima de desconfiança entre países ricos e em desenvolvimento, para piorar a situação, apareceu um documento que teria sido elaborado por líderes dinamarqueses, americanos, britânicos apresentando a decisão final da conferência que deveria ser feito em conjunto e apresentada no dia 18-12
• Migração deve se acentuar rapidamente
A OIM (Organização Internacional para a Migração) enfatizou no evento que a mudança climática deverá levar até 1 bilhão de pessoas a deixarem suas casas nas próximas quatro décadas e que 20 milhões de pessoas já ficaram desabrigadas na semana passada por causa de desastres naturais, que devem se agravar devido à mudança climática.
• Agora é minha vez
Com a desculpa de que todos são iguais as grandes potências traçam objetivos minguantes: A União Européia (UE) prega um corte de 20%, que poderia ampliar em 30% “SE” outros países realizam esforços similares; Os EUA apresentaram miseráveis pretensões propondo cortar apenas 17% até 2020 com frente aos níveis de 2005.
É muito “SE” e pouca força de vontade em ser o primeiro a ceder...
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