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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marco histórico-democrático rege eleições no Afeganistão

Nesta quinta feira, 20, realizou-se as eleições para provimento dos cargos de Presidente e integrantes dos Conselhos Provinciais do Afeganistão. Para o ato democrático foram mobilizados mais de 300 mil homens para que todo o processo acontecesse de forma tranquila.
Encerrado o período de votação o atual Presidente, Hamid Karzai, saudou os
afegãos por terem enfrentado “bombas e intimidações” para votar, porém, apenas ataques esporádicos (73 ataques em 15 Províncias) atribuídos ao Talebã foram registrados durante o dia.
Para a eleição cerca de 67 observadores de 25 países, apoiados por outros 50 enviados pela União Européia monitoraram o processo eleitoral nas 34 províncias do país.
Mais de 30 candidatos disputaram à Presidência e como em todo país democrático diversos candidatos alegaram fraudes no processo. Abdullah Abdullah (ex-chanceler e principal concorrente de Karzai), Ashraf Ghani e Ramazan Bashardost foram os que mais criaram contenda sobre a legitimidade da eleição.
Bashardost chegou a comentar: “Isto não é uma eleição, é uma comédia” ao tentar interromper as eleições.
O pleito desta quinta-feira é tido como uma vitória, pois foi o primeiro organizado pelos próprios afegãos contando apenas com a assessoria de outros países.
Apesar das ameaças de segurança a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou 6.969 seções eleitorais com condições de funcionar para receber aproximadamente 17 milhões de pessoas registradas para votar. Atualmente o Afeganistão possui 30 milhões de habitantes.
O resultado parcial deve ser anunciado próximo sábado, mas o resultado oficial deve ser divulgado no dia 17 de setembro e caso nenhum dos candidatos à Presidência consiga mais de 50% dos votos, os dois primeiros colocados irão disputar um segundo turno.

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