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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Espanha sofre novos atentados terroristas

Três bombas de pequena potência explodiram em áreas comerciais da ilha de Palma de Mallorca, no arquipélago de Baleares, região que pertence à Espanha. Ninguém ficou ferido.
As explosões, que foram comunicadas anteriormente às autoridades por meio de uma ligação anônima, são o terceiro atentado atribuído ao grupo armado separatista basco ETA nos últimos 15 dias.
O aviso permitiu uma rápida mobilização policial isolando a área. A ligação anônima indicava três explosivos em diferentes estabelecimentos hoteleiros. Os atentados representam um grande golpe contra a indústria turística, essencial para a economia espanhola, já enfraquecida pela crise econômica.
O governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero declarou em várias oportunidades que não negociaria com o ETA e que a organização, que sofreu várias baixas importantes nos últimos meses, seria derrotada pela ação das forças de segurança e pela justiça.
EUSKADI TA ASKATASUNA
A organização Euskadi Ta Askatasuna (Pátria Basca e Liberdade), mais conhecida pela sigla ETA, é um grupo que pratica o terrorismo como meio de alcançar a independência da região do País Basco (Euskal Herria), noroeste da Espanha e sudeste da França
O seu símbolo é uma serpente enrolada num machado. Foi fundada por membros dissidentes do Partido Nacionalista Basco. Durante a ditadura franquista, contou com o apoio da população e o apoio internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977.
Oficialmente o primeiro atentado do ETA foi a morte de um guarda civil, em 7 de Junho de 1968, já que os anteriores não foram assumidos.
No fim 1968 o ETA cometeu seu primeiro atentado de grande repercussão: o assassinato de um chefe da polícia secreta de San Sebastián e torturador da ditadura franquista. O atentado de maior repercussão durante a ditadura ocorreu em Dezembro de 1973, com o assassinato do almirante e presidente do governo, em Madrid, ação que foi aplaudida por muitos exilados políticos.
Em 1978, com a nova constituição espanhola, o País Basco consegue grande autonomia. Porém, a ETA reivindica a independência total da região.
No dia 22 de Março de 2006 a organização declarou um cessar-fogo permanente, que foi rompido em 30 de Dezembro de 2006. Os atentados do ETA usualmente são anunciados previamente.

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