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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Conferência de Copenhague à deriva

• Presidente de COP-15 não suporta pressão e renuncia
A presidente da Conferência de Copenhague, Connie Hedegaard, renunciou ao cargo nesta quarta-feira, 16. A presidente sustentava a acusação de querer beneficiar países ricos nas negociações e como a conferência esta próxima do fim a política achou mais apropriado o primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, presidir as negociações.
Hedegaard deixa a presidência no momento apropriado, á partir de amanha a Copenhague contará com aproximadamente 120 presidentes e primeiros-ministros para os estágios decisivos do evento, marcado para terminar na sexta-feira.
Com o travamento das negociações os protestos nas ruas da Dinamarca ganham força e só será apaziguado quando as negociações recomeçarem.
As negociações travaram em questões como metas para países desenvolvidos e financiamento para redução de poluentes.
• UE pressiona EUA e China e busca aliados
Os líderes da França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia decidiram se unir e trabalhar em conjunto para alcançarem apoio a suas propostas sobre o Clima. Os mandatários europeus entram em contato com líderes africanos, asiáticos e latino-americanos para pressionarem China e Estados Unidos nas conversações sobre mudanças climáticas.
Além disso, a UE exortou à China e aos Estados Unidos a serem mais responsáveis e assumirem maiores compromissos para conseguir o objetivo da cúpula em Copenhague, de limitar o aumento da temperatura a 2°C até o final do século.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, deve se reunir muito em breve com os líderes da Etiópia, Egito e Indonésia, e nesta quarta-feira se reuniu com dirigentes dos 11 países da bacia do Congo, a segunda maior floresta do mundo, depois da Amazônica.
• Presidentes e Primeiros-Ministros chegam para “salvar” acordo
Á partir de hoje, quinta-feira, aproximadamente 120 líderes (presidentes, primeiros-ministros) se reunirão para tentar chegar a uma decisão sobre o clima, estagnado desde segunda-feira, 14. Vários presidentes e ministros já agendaram “discurso” para tentar convencer os demais países a chegarem a um acordo.
China e EUA são os principais emissores, no entanto estão exigindo mais do que o outro lado está disposto a dar e oferecendo menos do que podem dar.

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