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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Copenhague é tomado por incógnita nos últimos dias

• China e EUA em hora extra por acordo
Após os Estados Unidos prometerem ajuda a angariar 100 bilhões de dólares por ano para o fundo climático a China decidiu pontuar como "um bom passo" para entrar em acordo. Ao ver-se lucrando no acordo o país asiático sinalizou que estaria disposta a fazer concessões a Washington quanto à exigência de maior transparência nas reduções de poluentes.
No entanto, a China afirmou que as negociações em Copenhague podem ser em vão se os 193 países participantes não entrarem em acordo. Até agora os participantes tiveram muitas divergências tornando o processo doloroso e lento e provavelmente será impossível um documento jurídico, mas apenas um documento político.
Fontes desconhecidas afirmam que os dois países, responsáveis por 40% da poluição, têm mantido encontros bilaterais regulares e produtivos sobre o tema.
Em contrapartida aos 100 bilhões a China aceitará ser monitorada em relação ao cumprimento do acordo, caso seja assinado algo em Copenhague.
• Especulações afirmam tratado paralelo
Segundo supostas informações, um grupo de líderes de 32 países se reuniram nos últimos dias e chegaram à conclusão de reduzir em 80% os poluentes para os ricos e 50% para os pobres até 2050.
A respeito do financiamento do clima teriam chegado a um acerto de US$ 50 bilhões a partir de 2015, por ano, e de US$ 100 bilhões a partir de 2020. Até agora os participantes do tal acordo seriam: a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton; a delegação argelina; os presidentes do Brasil e França, Lula e Nicolas Sarkozy entre outros não revelados.
• Lula alfineta comportamento de países em Copenhague
Lula finalmente discursou em Copenhague e fez questão de cobrar dos países desenvolvidos que assumam metas reais de redução de emissões de poluentes.
Lula demonstrou esperança com a chegada dos presidentes e primeiros-ministros de retomar as negociações que nos últimos dias está em crise. "Essa conferência não é um jogo onde se possa esconder cartas na manga. Se ficarmos à espera do lance de nossos parceiros, podemos descobrir que é tarde demais. Todos seremos perdedores", alfinetou o mandatário brasileiro.
• Obama chega em Copenhague como última esperança
A última esperança para o fim do enfrentamento entre China e Estados Unidos pousou esta manhã em Copenhague. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participará do último dia de reunião de chefes de Estado e de Governo na Cúpula da Mudança Climática onde irá se reunir com diversos lideres como Lula; os primeiro-ministros da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, e da China, Wen Jiabao e com o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev.
A China se apegou ao Protocolo de Kyoto (1997) e ao Mapa de Caminho de Bali (2007) de tal forma que defende que apenas os países ricos são obrigados a diminuir poluentes, mesmo sendo este o país que mais polui atualmente. Com a reunião entre Obama e Wen espera-se o fim do enfrentamento bilateral e que a reunião dinamarquesa possa chegar a um acordo vinculativo até 2010.

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