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domingo, 31 de janeiro de 2010

China suspende relações com EUA

A venda de armas ao Taiwan aprovada na última semana pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos pelo valor de US$ 6,4 milhões terminou de dinamitar a débil relação entre duas grandes potências mundiais, desta forma, as palavras amáveis trocadas pelos presidentes Barack Obama e Hu Jintao, em novembro, em Beijing, são hoje coisas de um passado remoto. O país norte-americano proverá mísseis Patriot, helicópteros Black Hawk e sofisticados sistemas de comunicação para autodefesa.
A China respondeu prontamente neste sábado(30/01) com fúria. A primeira reação de Beijing foi suspender de imediato as relações militares com Washington e ameaçar as companhias que participarem da venda de armas ao Taiwan. Outras represálias também podem ser aplicadas contra os EUA como encerrar as vendas de matérias primas (minerais e tecnologia informática) até a proibição para alcançar acordos com empresas chinesas ou com sócios da região.
Estas ações podem ser apenas o começo de uma longa disputa, pois na verdade, o autêntico perigo para os EUA são sanções que podem afetar a estabilidade de seu tecido industrial, mui interconectado com o gigante asiático. Outro risco é que a sociedade chinesa, profundamente nacionalista, inicie um boicote aos produtos e à cultura norte-americana como já fez em 2008 com França em uma campanha promovida pelo próprio governo desde os fóruns de Internet.
O Pentágono ao sentir a pressão abaixou o tom “Lamentamos que a China tenha cessado as relações militares e também as ações contra firmas estadounidenses que transferem artigos de defesa ao Taiwan”.
Os EUA vendem ao Taiwan desde 2008, no entanto críticos afirmam que este conflito se dá porque a China já se sente poderosa para enfrentar os EUA. Porém na realidade a pequena ilha asiática, ex-província da China, vive sob a proteção dos EUA que alegam que o poderoso país asiático nunca renunciou a força para retomar a pequena ilha, e uma prova disso são os 1.300 mísseis apontados à China, desta forma EUA usa a pequena ilha asiática para possuir um ponto estratégico para dominar a região Ásia/Pacífico, um privilégio que não pensa deixar escapar e daí surge a richa entre EUA e China.

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