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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Obama completa primeiro ano como mandatário

Há um ano atrás dois milhões de pessoas se aglomeravam em uma radiante manhã de Janeiro para assistir o juramento de cargo de Barack Obama. Nesta semana completou-se um ano de mandato do presidente que suscitou a maior expectativa, tanto nos Estados Unidos como no mundo.
Obama encarou a crise econômica; em Guantanamo acabou com as torturas e fechará a prisão; enviará 30.000 soldados ao Afeganistão; está determinado na luta contra o terrorismo; e melhorou a imagem dos EUA no mundo. Estas ações foram realizadas para o progresso a curto e longo prazo e que deveriam gerar uma aprovação massiva, no entanto apenas 57% dos estadounidenses aprovam a gestão de Obama. Até mesmo George Bush contava com 68% de apoio ao cumprir seus doze primeiros meses.
É evidente que forjaram expectativas gigantescas com o novo presidente, mas por outro lado o partido de Obama deixou de ser a maioria no senado sendo obrigado a reportar-se aos votos de outros partidários.
As críticas dos republicanos e dos setores mais conservadores são direcionadas à forma de gestão da economia. Estes acusam Obama de não cumprir a promessa de cortar o déficit orçamentário; de haver prejudicado altos executivos, desmotivando a inovação e o espírito empreendedor; ser liberal em excessivo em matéria de direitos civis; e ser muito brando com Rússia e China.
A maioria destas críticas são meramente ideológicas e refletem o ressentimento existente pela vitória esmagadora de Obama, porque na verdade os EUA foram afastados de um colapso econômico e devolvido aos empreendedores a confiança no mercado.
Obama prometeu tirar suas tropas do Iraque antes de 2012 e reforça as tropas no Afeganistão, em uma clara aposta por derrotar o terrorismo islâmico e esta é uma grande prova de que ninguém poderá reprová-lo afirmando estar atuando com debilidade. Será necessário mais um ano para avaliar Barack Obama com maior efetividade, sem crise, porém nestes 12 meses ele mereceu aprovação.

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