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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Lula solta a língua: Critica Inglaterra, ações da ONU e corre para Cuba

Antes do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula Da Silva, embarcar para La Habana, Cuba, o mandatário exigiu explicações à Organização das Nações na Cúpula de Unidade da América Latina e Caribe, realizada em Cancún, no México.
Lula manifestou sua solidariedade à Argentina, que tenta tomar posse das Ilhas Malvinas (ação recusada pela ONU), e questionou "qual é a razão geográfica, política e econômica que a Inglaterra controla as ilhas sendo que estas estão praticamente ao lado da Argentina?".
Durante o discurso Lula criticou "o porque a Inglaterra participa como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU”, “É inaceitável que a ONU siga com o Conselho de Segurança representado por interesses da Segunda Guerra Mundial e não levem em conta as mudanças que aconteceram no mundo”.
Lula manifestou que “os conflitos no Oriente Médio seguem por conta dos interesses dos Estados Unidos, enquanto na realidade a ONU deveria assumir a responsabilidade de negociar a paz". Os reclames de Lula contra a ONU não pararam por aí, estenderam ao Irã “a ONU se afastou da causa e os países individualmente assumem as discussões em vista da pouca representatividade desta organização”.
Abordou o caso Haiti afirmando que “já existia uma miséria histórica a única diferença é que o terremoto nos fez enxergar e sensibilizar com as condições de vida dos haitianos”. Para encerrar alfinetou a ausência de Honduras na Cúpula, “ficou travado o governo eleito pelo povo e não podemos permitir que juntas militares prevaleçam, porque isso nos leva a pensar que nós líderes somos dispensáveis”.
Encerrada sua participação na Cúpula, Lula voou, na terça mesmo, para Cuba para dar o último apoio ao governo cubano antes de abandonar o poder. A quarta viagem ao país tem dois objetivos principais: apoiar a política da revolução castrista e analisar a atual situação de setores estratégicos da economia cubana, como infra-estrutura, em um momento que a falta de liquidez e a crise asfixia a forma de governo da ilha.
No país, Lula visitou as obras de ampliação e modernização do porto de Marial, uma empresa de importância capital para o governo cubano que o Brasil financiou com 300 milhões de dólares.
Além disto, Lula já aprovou 1 bilhão de dólares para financiar a compra de alimentos e iniciar a produção de arroz e cana de açúcar no país. Para fechar a cota do companheirismo brasileiro logo será construída uma fábrica de lubrificantes pela brasileira Petrobrás.
O respaldo de Lula a família Castro é absoluto. Jamais o brasileiro tocou no assunto ‘direitos humanos’ afinal, existem inúmeros presos políticos que solicitam a anos um encontro com Lula para que este interceda por suas liberações, no entanto Lula apenas ignora a petição.

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