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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Série: Seleções Rumo à África

Em busca da administração de talentos
A Argentina vai á África do Sul graças a um milagre. Os hermanos suaram muito a camisa para conseguirem a última vaga da América após um confronto inplacável com o Uruguai.
No primeiro turno das Eliminatórias a seleção manteve-se irregular, desta forma o então treinador Alfio Basile foi demitido. Em um ato de coragem a AFA – Associação do Futebol Argentino colocou Maradona como treinador da equipe. O ex-jogador é considerado o maior ídolo do futebol argentino, no entanto, sem experiência como treinador mostrou-se perdido em varias partidas.
Com um plantel altamente capaz esperava-se que esta seleção estivesse entre os mais cotados a serem os novos campeões do mundo, mas não é o que é posto em prática. Maradona conta com o atual melhor jogador do mundo, Messi, e candidato a craque da Copa. Os atacantes Tevez e Agüero são coadjuvantes de peso. Do meio para trás, há a experiência de Verón, Zanetti, Mascherano, Cambisasso, Maxi Rodríguez. Basta esperar que Maradona consiga montar uma estrutura de time que consiga lutar pelo tricampeonato mundial.
Força, garra e coração
Com estas três palavras o Paraguai resume seu atual espírito. Sob o comando de Tata Martino a equipe segue motivada a quebrar um tabu nesta copa: ultrapassar as oitavas de final.
Ao tomar posse da seleção paraguaia, Gerardo Martino, realizou mudanças drásticas na seleção nacional. Após o fracasso na Alemanha em 2006 o treinador decidiu montar um plantel novo, habilidoso e com muita fome de glória. Com uma formação 4-4-2 diferenciada o técnico argentino soube diferenciar sua equipe.
Exceto o goleiro Justo Villar todos as outras dez posições do campo sofreram uma forte rotação durante as Eliminatórias. Paulo da Silva foi um dos poucos a ser chamado varias vezes nas Eliminatórias, porém não tem lugar garantido na equipe titular.
O treinador conta com atletas como Julio César Cáceres, Claudio Morel Rodríguez ou Marcos Cáceres. Ao meio-campo Cristian Riveros é o que mais participou do time e talvez seja titular, mas existem outros bons atletas neste setor como Jonathan Santana e Néstor Ortigoza. No ataque dispõe de Salvador Cabañas(foto), Oscar Cardozo (temível goleador) e Jorge Achucarro.
O time leva tão a sério o lema "ÑAMEÊ KORASO MBARETE" que chegou a gravá-lo na nova camiseta e que significa “Força, Coração e Garra” em guarani.
A revanche latino-americana
Depois de não participar da Copa do Mundo da Alemanha 2006 o Uruguai volta à disputa pelo título mundial. Com um desempenho bem abaixo da média, nas Copas, o time ganhou apenas um jogo dos últimos 16 disputados pela competição.
O plantel de Oscar Tabárez quer voltar a regularidade que tinha a seleção uruguaia nos tempos da vanguarda, mas para isso será necessário muito trabalho pois a seleção se classificou para a África do Sul sofrendo até o último minuto.
Foi campeão da Copa em 1930 (Primeiro mundial da história) e em 1950. O time possui atletas habilidosos e com gana, mas é muito desordenado. O Uruguai tem em vista um projeto a longo prazo que envolve as divisões juvenis e que começa a dar bons frutos. Tabárez é considerado um herói para muitos técnicos, pois desde que assumiu a seleção em 2006 a Associação Uruguaia de Futebol (Auf) já teve quatro presidentes.
A equipe sempre é a mesma é só recebe alterações por motivo de lesões ou suspensões. Um dos principais problemas é o gol, devido a lesões ou falta de continuidade no trabalho. Fabián Carini, Juan Castillo, Sebastián Viera, Fernando Muslera, Diego Forlán e Diego Lugano são nomes fortes que qualificam a seleção do Uruguai.

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