Lula se dispõe a mediar conflitos no Oriente Médio

Os anos passam e cada dia mostra-se mais improvável chegar a uma solução no Oriente Médio, no entanto, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou estar disposto a iniciar conversações com a organização palestina Hamas e o grupo libanês Hezbollah, além do Irã para alcançar a paz no Oriente Médio.
Para Lula um acordo requer conversas com o governo iraniano, com a Síria, com Israel, com Palestina, com Hamas e com o Hezbollah, ou seja, com quem tenha influência nos conflitos do Oriente Médio (países pequenos à esquerda do mapa), assegurou o presidente em seu programa de rádio semanal, Café com o Presidente. A organização palestina Hamas, que controla a faixa de Gaza, e a libanesa Herzbollah, fazem parte de uma lista de grupos terroristas, lista criada pelos Estados Unidos. Lula afirma que esta decisão foi tomada em virtude da ONU não cumprir seu papel e que existe um vazio na função de coordenar a paz mundial, e que o Brasil está tentando dar sua contribuição na causa.
Lula demonstrou interesse na causa ao receber a solicitação de ajuda por Israel, Jordânia e Palestina. O mandatário brasileiro em um recente encontro com a secretaria de Estado dos EUA, Hillary Clinton, recusou a aplicar sanções contra Irã por enriquecimento de Urânio, e já tem agendado para o dia 15 de maio visita a Teherán, onde Lula e Mahmud Ahmadinejad irão analisar o conflito na região.