Novo presidente chileno prepara país para reconstrução

Após tomar posse do belíssimo Chile, porém alvo de uma catástrofe, o novo presidente do país, Sebastián Piñera, a partir de seus novos ministros tomou conhecimento da real situação de cada área do país e traçou as primeiras ações a serem tomadas. Certamente de maior urgência são as questões do devastador terremoto que deixou mais de 500 pessoas mortas e dois milhões “damnificados.
O triste acontecimento vem em um período indesejado, logo no ano em que o Chile completa 200 anos de sua independência da Espanha. Para reconstruir o país o governo iniciou a criação de um comitê interministerial com representantes dos principais ministérios chilenos (Interior, Moradia, Transportes, Educação, Saúde, Fazenda, Economia, e outras) para organizar o trabalho nas áreas de moradia, infra-estrutura rodoviária, energia e comunicação. E como comandante deste comitê estará um dos homens fortes e de confiança de Piñera, o engenheiro Marcelo Cox.
Para acelerar o processo de reconstrução infra-estrutural planeja-se a implementação de normas que agilizem as permissões de construções e as exigências burocráticas. Além disto, espera-se a aprovação de subsídios para impulsionar a criação de empregos na construção e incentivos fiscais. Acredita-se que haverão concessões de ajudas diretas às cidades mais devastadas.
Piñera, empresário multimilionário que introduziu os cartões de crédito no Chile, diz que seu sistema de governo chamado "unidade nacional" será de extrema importância para superar o contra-tempo. Desde a eleição até o presente momento o novo presidente não encontrou empecilhos por ser o primeiro conservador a tomar posse do governo após 20 anos de democracia desde a queda do ditador Augusto Pinochet.
Michele Bachelet antecessora de Piñera deixa o poder com 84% de popularidade alegando que tentou fazer do país um lugar mais solidário, mais justo, e com maiores oportunidades para todos.