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segunda-feira, 26 de abril de 2010

EUA e Rússia: Após tentarem se sobressair, tentam se unir

A Rússia há tempos fala de uma nova arquitetura de segurança européia na qual a OTAN não tenha acesso. Ao sentir-se fortemente ameaçada a Organização norte-americana tenta um acordo de cooperação com a Rússia sobre defesas contra mísseis, com um espírito de abertura mútua e transparência para ambos os lados. A cooperação é para criação de um escudo antimísseis que cobre todo o espaço euroatlântico, desde Vancouver (Canadá) a Vladivostok (Sibéria). O escudo é uma peça para complementar o plano contra armas nucleares.
Até pouco tempo os Estados Unidos, principal dirigente da OTAN, tentava usar de toda sua influência para instalar bases anti-mísseis na Europa, próximo às divisas da Rússia, no entanto ao ser ameaçado diretamente pelo Kremlin, parlamento russo, foi obrigado a recuar temendo uma nova richa internacional. Até mesmo antigos rivais russos como a Estônia decidiram se dirigir à antiga potência mundial e pedir a aceitação do acordo norte-americano para construir uma defesa comum, para proteger a população, inclusive a russa.
Apesar de os Estados Unidos afirmar que está disposto a destruir todos os seus dados do arsenal nuclear, este acontecimento talvez esteja longe de ser consumado. Recentemente a Secretaria de Estado norteamericana, Hillary Clinton, afirmou que “enquanto existirem armas nuclerares, seu país terá o arsenal nuclear para garantir a segurança dos aliados".
Os principais aliados dos EUA são, além de países norte-americanos, Alemanha, Noruega e os países do Benelux. Estes aliados estudam juntamente com os EUA a possibilidade de manterem armazenadas na Europa entre 200 e 240 bombas atômicas.

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